quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Segredo do Casamento

Esse texto é mais um que circula na net como sendo de autoria de Arnaldo Jabor, mas no final eu coloco os créditos ao verdadeiro titular: Stephen Kenitz.
Vale a pena ler. 
Abraços do Luiz França.


Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37, 14 de setembro de 2005, página 24

sábado, 21 de maio de 2011

Mudança no mercado musical

Acabo de ler no twitter do Jorge Vercilo que ele está se desligando das grandes gravadoras.

É o que eu venho dizendo já há algum tempo, mas como sou "peixe pequeno" pouca gente da crédito. A verdade é que o mercado da música mudou, "evoluiu" se quisermos usar esse termo.

Palavras do Jorge:
"Chega o dia em que o artista vê que tem mais condições e motivos diversos de divulgar seu trabalho sozinho do que por uma gravadora grande. (...) Precisamos todos no mercado da música, criarmos novas formas de venda, downloads de cds faixa a faixa, etc. Como dizia Cacilda Bequer: não podemos dar de graça a única coisa que temos para vender, nossa arte. Podemos sim criar formas mais baratas".
E essas gravadoras grandes, ou Majors, que durante anos ganharam milhões em cima da ARTE, controlando a mídia e direcionando o público, começam a entregar os pontos.

Talvez, atitudes como a do Jorge Vercilo (que não é novidade, Lobão e Tim Maia por exemplo já fizeram isso muito antes), ajudem a reviver a qualidade da música nacional, que ultimamente tem nos apresentado um lixo que certamente não faz parte da nossa cultura, mas que dá dinheiro e pra eles, é isso que importa.

Lixo descartável, com nomes que depois de um ano já sumiram e deram lugar a outro marionete nas mãos de quem controla a mídia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Eventos

Olá amigos!
Como vocês sabem, além do trabalho nos bares e casas de show, também faço eventos fechados. São festas, confraternizações, empresas, etc.

Domingo passado, 15 de maio, foi mais uma dessas datas. No Espaço Via Uber, aconteceu o desfile de moda das Lojas Lilica & Tigor. Foi muito lindo, adorei participar.
Cantei acompanhado do meu baixista e produtor, o JB Eugênio. Por se tratar de um espaço pequeno para a apresentação, e também o destaque para as crianças que iriam desfilar, fizemos nesse formato mais intimista, sem bateria, só com baixo, violão e voz.

E se você quer fazer um evento, não deixe de levar Luiz França!