sexta-feira, 17 de maio de 2013

E lá se vai mais um ano!

17 de maio... 37 anos! 

No filme "Somos tão jovens", uma das cenas que mais me marcou foi aquela em que Renato Russo fala dos seus planos de vida: dos 20 aos 40, seria roqueiro; dos 40 aos 60, cineasta; dos 60 aos 80, escritor. Uma pena que ele sequer tenha chegado aos 40. 

Mas, aos 37 anos de vida, eu vejo isso como uma revolução na forma de pensar com que somos programados a partir do nascimento. Estudamos durante um certo período, escolhemos a nossa profissão e vamos caminhando como gados até a felicidade suprema - a aposentadoria. Renato era doidão, era chato, difícil de conviver, mas ele pensava fora da caixinha. 

Não que eu não queira ser músico a vida toda - nem Renato, provavelmente, desistiria de sê-lo, até porque a música não é apenas uma profissão, ta na gente e pronto (aqui, vale a lembrança de mais uma cena, em que o pai do Renato lhe fala: "Espero que você não tenha escolhido ser músico a vida toda")

Mas a questão é outra. A vida é dinâmica, e se eu pensar que estou com 37 anos e já parece que vivi tanto... tirando os sete anos iniciais nos quais eu, provavelmente, nem sabia quem ou o que eu era na Terra, temos 30 anos que são, já, uma vida. E se já significam tanto esses 30 anos, o que pensar dos próximos 30? Quanta vida pela frente, quanta coisa tenho pra viver, apenas com base no que já passou? Dá pra aprender tanta coisa nova, começar tanto projeto diferente daqueles em que já me meti... tenho visto corredores que começaram a correr aos 60, bailarinos que não sabiam nem dançar valsa até os 80 anos!

Somos tão jovens!

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Abraços do Luiz França.